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Bandeiras aborígenes serão exibidas na Copa do Mundo Feminina 2023

A general view of the pitch during a Matildas team training session ahead of the FIFA Women™s World Cup at Marvel Stadium in Melbourne
IMAGO / AAP

A FIFA liberou a exibição de bandeiras dos povos aborígenes da Austrália e Nova Zelândia na Copa do Mundo Feminina 2023. A entidade que gerencia o futebol no mundo inteiro tomou esta decisão depois da solicitação feita por australianos e neozelandeses.

 O pedido foi feito pelos organizadores da competição para que a cultura local dos dois países esteja representada durante a realização do evento. A FIFA também permitirá que capitães das seleções usem braçadeiras em apoio à causa LGBQTI+

Durante os 64 jogos do Mundial, desde a partida de abertura até a decisão, serão hasteadas as bandeiras australiana, aborígene australiana e das ilhas do Estreito de Torres. Já na outra sede do torneio serão expostas a bandeira da Nova Zelândia e também da Rangatiratanga, que representa o povo maori.

A ação não para por aí e também poderá ser vista fora dos estádios. Isso porque as placas não estarão colocadas apenas em inglês. Elas também estarão no idioma maori, com a tradução dos nomes dos lugares aborígenes.

Faixa LGBTI+

Diferentemente de como aconteceu na Copa do Mundo Masculina, ocorrida em dezembro de 2022, no Qatar, a FIFA liberou o uso de faixas com o arco-íris – símbolo usado no combate à homofobia. 

Foram diversos os casos ocorridos na competição do ano passado em que seguranças retiraram dos torcedores as bandeiras que faziam referências à causa LGBTQI+.

Para agora, na edição feminina, as capitães das seleções, poderão usar três tipos de faixas. São três opções de braçadeiras que podem ser usadas. A primeira leva a frase “Football Unites the World” e pode ser usada em toda a competição. As outras possibilidades são: uma faixa para ser usada no torneio com o tema a ser escolhido pelas capitãs das equipes e outra com um tema voltado para uma jornada específica.

“O futebol pode destacar causas muito importantes na nossa sociedade. Depois de algumas conversas muito abertas com as partes interessadas, incluindo associações membros e jogadoras, decidimos destacar uma série de causas sociais — da inclusão à igualdade de gênero, da paz ao fim da fome, da educação ao combate à violência doméstica”, analisou o presidente da FIFA, Gianni Infantino.

Disputa da Copa do Mundo Feminina 2023

O Mundial terá início no dia 20 de julho, às 4h, no Eden Park, na Nova Zelândia. A partida inaugural será na Nova Zelândia, com as donas da casa encarando as norueguesas pela primeira rodada do Grupo A.

A final acontecerá na Austrália, no Estádio Olímpico de Sydney. A decisão está marcada para ser disputada em 20 de agosto, às 7h, no horário de Brasília. As 32 equipes que participam da Copa do Mundo Feminina estão divididas em oito grupos, de A ao H, com cada chave tendo quatro seleções.

As duas melhores de cada grupo se classificam para disputar as oitavas de final. Os jogos daí em diante acontecem apenas em uma mão. É ganhar ou ganhar. Quem perder estará eliminado e voltará para casa.

Sob a chancela e organização da FIFA, a edição deste ano será a nona da Copa do Mundo.

Leandro Gaignoux
300 artigos
Graduado em 2013, Leandro é um jornalista apaixonado por esportes. Iniciou sua trajetória profissional na Super Rádio Tupi, do Rio de Janeiro, no Departamento de Esportes, em 2011, ainda como estagiário. Dois anos mais tarde, trabalhou na editoria de Cidade/Geral do Portal Manchete On-line. Desde 2017, atua como redator no fascinante mundo das apostas esportivas. Começou a colaborar para o Apostagolos em 2022.