Copa do Mundo

No intervalo do 7 a 1, Löw ameaçou os jogadores que fizessem piadas, revela Khedira

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A derrota histórica do Brasil para a Alemanha por 7 a 1 na semifinal da Copa do Mundo de 2014 ainda é tema de entrevistas. Prestes a completar oito anos do vexame, o ex-jogador Khedira contou fatos novos em papo com a ESPN e revelou que o técnico Jöachim Löw fez uma ameaça a seus atletas no intervalo do jogo. 

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Os alemães desceram para o vestiário com 5 a 0 de vantagem no placar, com uma atuação espetacular em pleno Mineirão lotado de brasileiros. Segundo o volante Khedira, que marcou o quinto gol do jogo, Löw foi categórico ao exigir respeito ao adversário. 

– Löw foi a parte mais importante do dia. No intervalo, disse que se alguém baixasse seu rendimento ou mesmo fizesse piadas por sobre estar 5 a 0, substituiria de imediato e não jogaria a final – afirmou o jogador, que continuou:

– Nos pediu que levássemos a sério e respeitássemos a seleção brasileira. Mais que isso, que respeitássemos aos torcedores e ao país. 

Na Copa do Mundo do Brasil, Khedira era um dos destaques do Real Madrid, que tinha acabado de conquistar a décima taça da Liga dos Campeões. Cristiano Ronaldo era o grande astro daquele time. Um ano depois, o volante se transferiu para a Juventus e reencontrou CR7 em 2018, quando o craque foi para o time italiano. Segundo o ex-jogador, o português mostrou versões distintas nos dois clubes:

– Conheci dois Cristianos. O primeiro foi no Real Madrid. Era um pouco jovem, um pouco mais inseguro e egoísta também. Não egoísta no mau sentido, só na forma que são os jovens atacantes. Teve que encontrar sua personalidade. E depois o segundo Cristiano, na Juventus. Era muito mais líder. Ainda movido pelo egoísmo para marcar, mas ainda mais por empurrar seus companheiros e ajudá-los a ser melhores. Fora de campo, estava muito mais relaxado e maduro, e dentro, sempre concentrado e igualmente intenso.

Admirador do futebol de Cristiano Ronaldo, Khedira admitiu que a presença de um craque modifica o estilo de jogo e o nível de preocupação defensiva de um time.  

– Se você tem Cristiano, Messi ou Neymar no time, na maioria das vezes defende com 10 homens, porque precisam de tempo para descansar e não foram feitos para isso. Tem que dar a Ronaldo a bola na área, transmitir a ideia de que vai lutar por ele, correr por ele, fazer tudo. Pois, ao fim, provavelmente será ele que marcará o gol da vitória – afirmou, por fim, o ex-volante de 34 anos. 

Leo Santos

Leonardo Santos é jornalista esportivo com passagens por grandes jornais do Brasil como Lance e Grupo Globo. Escreve para o Apostagolos desde 2021.

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