Casas de apostas pelo mundo ignoram a seleção brasileira ao listar as principais equipes candidatas ao título na Copa do Mundo Feminina. Comentaristas fazem coro e concentram as atenções na seleção dos Estados Unidos. Milene Domingues não ignora o fato de que as americanas estão em outro patamar, mas enxerga alguns bons motivos para acreditar que o Brasil pode surpreender na Austrália e na Nova Zelândia.
Em entrevista exclusiva ao Apostagolos.com, a ex-jogadora destacou a evolução da seleção desde o Mundial passado, em 2019, na França. Pontos fracos históricos da equipe foram trabalhados nos últimos quatro anos. O que permite o torcedor brasileiro sonhar. O vídeo da entrevista pode ser assistido no canal do Apostagolos no Youtube.
Milene Domingues analisa seleção e rivais
Evolução da seleção brasileira
“O Brasil não é o favorito, até pela preparação que teve, o tempo de preparação não muito longo, mas já tem uma base muito diferente da edição passada. Já vemos um padrão de jogo maior, faltava bastante isso ao Brasil. Era sempre aquele time apenas na base da vontade, do desejo de vencer. A parte física também faltava. Não tínhamos o mesmo preparo da parte física das americanas e das europeias porque sempre priorizávamos o lado técnico. O Brasil, pela forma de jogar mais descontraída, pecava no físico”.
“O mental também era uma questão. Hoje isso é trabalhado na seleção e houve a troca de chave nesse aspecto também. Seleções como Estados Unidos e Inglaterra têm isso naturalmente. São povos mais frios. Mesmo se estiverem perdendo de 5 a 0, elas vão seguir a parte tática que foi traçada”.
Expectativa com o Brasil
“O Brasil pode pegar a seleção da Inglaterra, que é complicada, mas nesses últimos jogos, as brasileiras deixaram uma boa impressão. O Brasil vem jogado muito bem e venceu, teve gente dizendo que podemos sonhar. Contra a Inglaterra (na final da Finalíssima), fizemos um primeiro tempo fraco, melhoramos muito no segundo e perdemos nos pênaltis. Vencemos a Alemanha também”.
“Na Copa do Mundo, cada jogo é uma decisão. Mesma a estreia, contra o Panamá, um rival inferior, é a primeira final. Depois vem a França, que foi quem nos tirou da última Copa do Mundo. Um jogo que também perdemos no detalhe. Ninguém é imbatível, até existe a diferença no papel entre algumas seleções, mas no campo isso precisa se comprovar”.
Favoritismo dos Estados Unidos
“Os EUA são sempre muito fortes, por tradição mesmo. O futebol feminino nos EUA é muito mais natural, é um esporte praticado por mais mulheres do que por homens. É um trabalho de base, com uma mentalidade campeã. Nessa questão da base, aqui no Brasil tem melhorado muito. Mas, por enquanto, elas ainda têm essa vantagem. Esse ano os EUA vêm com um time muito renovado. E ainda vêm com algumas de suas craques, como a Megan Rapinoe, que assim como a Marta, fará sua última Copa do Mundo. Então acredito que ele tentará fazer a Copa da vida dela“.
Outros fortes candidatos
“A Holanda é um time muito forte, foi finalista na edição passada. A França também vem forte, apesar de ter uns problemas extracampo. A Espanha também melhorou demais. É um futebol completamente diferente de quando fui para lá, 20 anos atrás. Mas os EUA ainda têm uma certa vantagem”.
Pode surpreender na Copa do Mundo Feminina
“A Austrália é uma seleção que pode ir longe. Joga em casa, sabemos que isso não faz toda a diferença, mas ajuda. E a seleção tem a Sam Kerr, que é uma jogadora capaz de desequilibrar”.
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