Uma das grandes consequências das Copas do Mundo é a promoção dos seus destaques ao patamar de astros do futebol internacional, a cada quatro anos. A valorização é grande para alguns após cada edição do torneio. Depois do Mundial do Catar, os jogadores de Argentina e França foram os maiores beneficiados pela campanha.

Levantamento do “Apostagolos.com” revela que sete nomes da campeã Argentina e outros sete da vice França tiveram um aumento no valor de mercado, de acordo com o site especializado “Transfermarkt”. Foram jogadores importantes ao longo da competição, fundamentais em algumas partidas ou durante todo o torneio, e com potencial de crescimento. Messi, já aos 35 anos, mesmo tendo sido o melhor jogador da Copa, não mudou de patamar aos olhos do mercado.

Argentina

Os campeões do mundo foram os que tiveram maior valorização: 65 milhões de euros, no acumulado. Enzo Fernández é o responsável por 20 milhões. O meia do Benfica saiu do banco de reservas para dar o toque de qualidade que faltava ao time de Lionel Scaloni e se tornou um dos jogadores mais visados pelo mercado. Tem apenas 21 anos, o que sinaliza potencial de evolução ainda grande. O goleiro Emiliano Martínez, eleito o melhor do Mundial, teve o valor de mercado acrescido de 2 milhões de euros. Evolução somente não foi maior por já ter 30 anos. Outro destaque da Argentina no Catar, o atacante Julián Álvarez também subiu de patamar junto ao mercado do futebol: 18 milhões de euros. 

França

O grande destaque entre os sete jogadores da França que se valorizaram com a Copa não poderia ser outro que não Mbappé. O atacante de 24 anos foi o artilheiro do Mundial e fez três gols na final contra a Argentina. Ele teve um salto de 20 milhões de euros, algo ainda mais assombroso se for levado em consideração o fato de que ele já era o segundo jogador mais valioso do mundo – o primeiro era Haaland, ultrapassado pelo francês depois do Mundial. Outros nomes que merecem destaque são os inicialmente reservas Tchouaméni e Rabiot. Ambos se beneficiaram das ausências dos medalhões Kanté e Pogba, ambos lesionados, foram titulares e brilharam na campanha do time de Didier Deschamps.

E o Brasil?

A seleção brasileira, ao ser eliminada prematuramente, ainda nas quartas de final da Copa do Mundo, perdeu grande oportunidade de ver seus jogadores mais bem quistos no futebol internacional. A equipe contava com jovens que poderiam dar um salto no valor de mercado, casos de Eder Militão, Lucas Paquetá, Vini Jr, Rodrygo e Antony.

O único que conseguiu deixar o Catar mais valorizado do que quando chegou foi o atacante Richarlison, artilheiro da equipe no Mundial e autor de um golaço na rodada de estreia. O jogador do Tottenham teve agregado ao seu valor 5 milhões de euros. 

Confira ainda Ronaldo alfineta seleção e vê Ancelotti ou Guardiola como boas opções de técnico.

Diana Figueiredo

188 artigos

Diana Figueiredo é jornalista há mais de 15 anos. Trabalhou no Jornal Extra e no Jornal O Globo de 2012 a 2018, onde escreveu para editorias como economia, mundo e turismo. No Jornal O Globo escreveu também no blog Aqui se Bebe sobre cervejas e uma coluna de mesmo nome no caderno RioShow. Entusiasta do mundo das apostas esportivas legais e dos esportes, desde 2016 é também editora do blog de viagens Diana Viaja.