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Seleção Olímpica fica no empate em 0 a 0 com a Costa do Marfim

A Seleção Brasileira Masculina de Futebol não brilhou na segunda rodada das Olimpíadas de Tóquio, neste domingo: empate em 0 a 0 com a Costa do Marfim, em Yokohama. Mesmo com um a menos em boa parte do jogo (o volante Douglas Luiz foi expulso aos 13 minutos do primeiro tempo), a Seleção conseguiu ter um domínio (principalmente no segundo tempo), mas não conseguiu transformar as chances criadas em gol. O time do técnico André Jardine chegou a quatro pontos e é líder do Grupo D. Nesta quarta-feira, às 5h, enfrenta a Arábia Saudita, em Saitama, em busca da classificação para as quartas de final.

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– Não acredito que a expulsão tenha dificultado o jogo, já que conseguimos criar as melhores oportunidades de gols e construir com um homem a menos. Somos uma equipe e precisamos valorizar o grande trabalho que fizemos no dia de hoje – avaliou o lateral-direito Daniel Alves.

Daniel Alves, aliás, tem dúvidas se a expulsão de Douglas Luiz foi justa.

– São circunstâncias de jogo, onde temos que nos sobrepor às circunstâncias. Foi uma jogada que tenho minhas dúvidas se foi para expulsão ou não, mas faz parte do jogo – disse Dani.

Vale destacar também a ótima atuação do goleiro Santos. Ele fez ótimas defesas, principalmente no primeiro tempo quando a Seleção sentiu a ausência de Douglas Luiz.

Primeiras medalhas do Brasil

Neste fim de semana, saíram as primeiras medalhas do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio. A primeira foi do paulista Kelvin Hoefler, de 27 anos, no skate. Na categoria street masculino, ele conquistou a prata. Foi superado apenas pelo japonês Yuto Horigomi. O americano Jagger Eaton completou o pódio.

– Isso aqui representa o skate brasileiro, a nossa garra e a nossa persistência. Isso aqui não é só meu, não, é o skate do Brasil que merece isso aqui, merece até mais. Isso aqui é o começo de uma geração do Brasil que está por vir, e amanhã tem muito mais – disse Hoefler.

A segunda medalha do Brasil veio no judô. Na categoria peso-meio-leve (até 66kg), o gaúcho Daniel Cargnin, de 23 anos, venceu o israelense Baruch Shmailov e ficou com a medalha de bronze.

– Acho que a gente sonhou junto isso, e vou ser bem sincero que queria era pegar, ligar para ela e falar que valeu à pena (…) – disse Daniel, que dedicou a medalha para a mãe.

O japonês Hifumi Abe, que derrotou Cargnin na semifinal, ficou com a medalha de ouro ao vencer o georgiano Vazha Margvelashvili com um wazari na decisão. O sul-coreano Baul An completou o pódio com a outra medalha de bronze. Ele venceu o italiano, número 1 do mundo, Manuel Lombardo.

Leo Santos
3092 artigos
Leonardo Santos é jornalista esportivo com passagens por grandes jornais do Brasil como Lance e Grupo Globo. Escreve para o Apostagolos desde 2021.