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Seleção Brasileira empata em 1 a 1 com o Equador, fora de casa, pelas Eliminatórias

Vinicius Júnior tenta passar pela marcação da seleção equatoriana
Vinicius Júnior tenta passar pela marcação da seleção equatoriana. Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Líder nas Eliminatórias de forma isolada e já classificada para a Copa do Mundo, a Seleção Brasileira empatou com o Equador, em Quito, nesta quinta-feira, em 1 a 1. Casemiro abriu o placar para o Brasil no primeiro tempo, e Félix Torres empatou no segundo tempo.

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Foi um jogo movimentado, mas bem fraco tecnicamente. Ficou marcado por entradas duríssimas e atuação fraca do árbitro colombiano Wilmar Roldán, que precisou do VAR em diversos lances. Para se ter uma ideia, o goleiro Alisson foi expulso duas vezes, e nas duas o árbitro voltou atrás.

– Ele é muito bom árbitro, mas hoje esteve mal. Não dá para vir um (juiz do) quarto colocado para apitar um jogo do terceiro colocado. Falta um pouco de sensibilidade, por uma questão humana. É muita pressão. Dá para a gente interpretar isso. Bota uma pressão desnecessária. Ele é bom, mas o ambiente é muita pressão, um estresse a milhão – comentou o técnico Tite, em entrevista coletiva.

O gol do Brasil saiu logo aos cinco minutos do primeiro tempo. Após pressão, a bola sobrou para Coutinho na esquerda. Ele cruzou, Matheus Cunha cabeceou, e no rebote Casemiro colocou na rede.

O empate do Equador saiu aos 29 minutos do segundo tempo. Após escanteio cobrado na área, Félix Torres subiu mais do que todo mundo e colocou na rede. O goleiro Alisson ainda tocou na bola, mas não evitou o gol.

O resultado deixou a Seleção Brasileira com 36 pontos na tabela. Ainda bem tranquila na liderança. O Equador chegou a 24 pontos e segue na terceira colocação. Os equatorianos estão perto da vaga para o Mundial do Qatar.

O Brasil foi a campo assim: Alisson, Émerson Royal, Éder Militão, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro, Fred e Philippe Coutinho (Dani Alves); Raphinha (Antony), Vinicius Júnior (Gabriel Jesus) e Matheus Cunha (Gabigol).

Confira a entrevista do técnico Tite pós-jogo:

Expulsão de Émerson Royal“Prejudica sim (naquele momento) toda engrenagem que a gente buscava. Mas falei com o Emerson no vestiário. Existem situações de aprendizado. A gente comete alguns erros com impetuosidade e a própria maturidade vai dar. Ele errou, sabe. Ele não tem técnico que corta na cabeça e entrega na bandeja, não. Ele vai continuar, vai aprender, porque é assim que nós trabalhamos. Em relação ao Coutinho, há um lado técnico e há um lado humano. Ela não dissocia isso. Pedi desculpa a ele. Ele poderia jogar 90 minutos, e estava programado para jogar 70 minutos”.

Segunda expulsão na Era Tite“Temos muito orgulho do nosso trabalho e que muitos poucos atletas são expulsos. Aspecto disciplinar é orientado, cobrado. Não gosto de ter atletas expulsos, isso me fere. A circunstância aconteceu, não foi de maldade. Foi de impetuosidade. Errado, sim. Precisa corrigir, sim. Mas não foi maldade. Esse era um jogo com muito contato”.

Saída do Coutinho“O campo comprido, alarga, amplitude, transições, o atleta ia se desgastar. Cunha, com Jardine, não era só 9. Com jogador a menos, ele via fazer a conexão e fazendo teoricamente os três atacantes que não era. Eram dois atacantes, com um flutuador”.

Estratégia quando ficou com 10 em campo“Teve um reajuste de organização. Demorou para assentar. Nos diferentes jogos dentro do próprio jogo, esteve mais perto de vencer. Se tivesse efetividade, sairia com a vitória. Isso que fico lamentando. Tinha que traduzir essas oportunidades em gol. Bola parada é uma marca forte, e time muito vertical, não é à toa que é segundo melhor ataque da competição, atrás só do Brasil. Para o espetáculo, a arbitragem prejudicou. Esteve em um dia infeliz”.

15ª rodada das Eliminatórias

Equador 1 x 1 Brasil

Paraguai 0 x 1 Uruguai

Chile 1 x 2 Argentina

Sexta-feira

Colômbia x Peru – 18h

Venezuela x Bolívia – 19h

Leo Santos
3092 artigos
Leonardo Santos é jornalista esportivo com passagens por grandes jornais do Brasil como Lance e Grupo Globo. Escreve para o Apostagolos desde 2021.