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Palmeiras e Atlético-MG ficam no 0 a 0 no primeiro jogo da semi da Libertadores

Hulk em ação pelo Atlético-MG
Hulk em ação pelo Atlético-MG. Foto: Divulgação Libertadores
Crédito: Divulgação / Libertadores

No primeiro jogo da semifinal da Conmebol Libertadores, Palmeiras e Atlético-MG ficaram no empate em 0 a 0, na noite desta terça-feira (22-09), no Allianz Parque, em São Paulo. O jogo de volta será disputado na semana que vem, no Mineirão, em Belo Horizonte.

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O que se viu foi um jogo travado, chato, com pouquíssimas chances de gol criadas. O Atlético chegou mais perto de marcar. Ainda no primeiro tempo, Diego Costa sofreu pênalti e Hulk foi para a cobrança. O craque, no entanto, mandou na trave.

– Só erra quem bate, a gente é profissional, responsável para assumir, eu assumo responsabilidade por não termos conseguido a vitória hoje, mas lembrando que é o primeiro jogo, temos o segundo jogo em casa, diante da nossa torcida. A gente é muito forte com nosso público, aproveitamos fazer um ótimo jogo e aproveitar melhor as oportunidades – disse Hulk.

Para se ter uma ideia de como o jogo foi chato e fraco tecnicamente falando, no segundo tempo o Palmeiras não deu um chute sequer ao gol. O Atlético, por sua vez, tinha a posse de bola, mas não conseguia agredir. Em um dos poucos lances de perigo na segunda etapa, Hulk soltou a bomba de fora da área e assustou o goleiro Weverton. Ele também assustou o goleiro em uma cobrança de falta de muito longe.

Abaixo, outros trechos da entrevista do atacante Hulk

Saiu chateado?“Antes de começar a responder as perguntas, quero adiantar antes que alguém queira arranjar algum motivo para causar polêmica sobre o fato de eu ter saído chateado. Saí chateado comigo por ter desperdiçado a oportunidade de ter ajudado meu time a sair daqui com a vitória. Infelizmente, acabei perdendo”.

Pênalti“O principal culpado sou eu, que perdi o pênalti. A gente que trabalha no dia a dia sabe que ninguém é perfeito, acontece, acabei perdendo o pênalti. Agora é focar”.

Resultado “A gente fica feliz pelo futebol apresentado. A gente mostrou que veio para jogar, mesmo sabendo das dificuldades que é jogar contra o Palmeiras aqui, no campo que eles estão acostumados, que é o gramado sintético. Para a gente é uma situação nova. Nosso time veio com maturidade, com personalidade, poderia ter saído daqui com a vitória”.

Abel Ferreira diz que Palmeiras foi inteligente

O Palmeiras pouco fez na partida diante do Atlético-MG (jogo de ida da semifinal da Conmebol Libertadores). Mas, ao que parece, o técnico português Abel Ferreira saiu satisfeito.

– Sim (se a estratégia deu certo), posso dizer o que queríamos. Nós sabemos que o Atlético tem um lateral que ataca muito, o Arana. E nossas transições eram por lá. Infelizmente não tivemos a capacidade de definir bem. Mas esse era o ponto forte do adversário, eles fazem boa parte dos gols a partir dos cruzamentos do Arana, é um jogador influente daquilo que é o produto final. O Atlético tem uma forma de jogar muito característica – opinou Abel.

Para o treinador, o Palmeiras foi “inteligente”.

– Minha equipe foi muito inteligente sem bola, fomos astutos, perfeitos, uma equipe adulta, que sabe o que quer. Agora, com bola, aí é a questão que temos que ver onde melhorar. Mas isso do ponto forte do adversário era isso, tivemos transições no lado esquerdo. Mas a qualidade das decisões não foram as melhores. Tivemos essa oportunidade, três na primeira etapa. Era essa a nossa ideia, atacar o ponto mais forte do adversário porque é ali que ele dá espaço – avaliou.

Jogo de volta terá torcida

Palmeiras e Atlético-MG voltam a se enfrentar na terça-feira (28-09), às 21h30, no Mineirão. E o jogo terá a presença da torcida do Galo. O fato, no entanto, não preocupa o meia Raphael Veiga e nem o técnico Abel Ferreira.

– Aqui temos vários jogadores experientes. Lógico que se eu pudesse escolher, queria a torcida do Palmeiras, sabemos o quanto ela ajuda, sentimos saudade de jogar com a casa cheia. Mas têm coisas que não controlamos, temos que respeitar as autoridades. Mas vamos lá, fazer um bom jogo, vai concentrado. Sabemos que torcida ajuda, mas quem resolve os problemas somos nós dentro de campo – disse Raphael Veiga.

– Como disse o Veiga, quem faz a diferença são os jogadores, eles são os protagonistas, têm esse poder na mão. Vamos utilizar o poder dos nossos jogadores, e acreditando nessa mobilização dos verdadeiros torcedores do Palmeiras. Precisamos deles, se não for dentro de campo, como foi hoje, vamos contar com uma energia positiva para ajudar a atravessar esse outro obstáculos que temos – afirmou Abel.

Cuca vê Atlético-MG com superioridade

O jogo entre Palmeiras e Atlético-MG, o primeiro da semifinal da Conmebol Libertadores, foi bem equilibrado. Mas o Galo foi um pouco superior, tendo criado as melhores chances e com mais posse de bola. O fato foi lembrado pelo técnico Cuca na entrevista coletiva concedida após a partida.

– Jogamos na casa do adversário, um adversário que tem a mesma força do que nós, e fomos melhores em todos os quesitos do jogo. Posse de bola, finalizações, perdemos um penal. Isso a gente não pode deixar passar em branco. O Palmeiras não teve finalizações no segundo tempo, e jogar aqui não é fácil – analisou Cuca.

– O Palmeiras é um time que gosta da velocidade e você tem que tomar cuidado, e nós, mesmo propondo jogo, não oferecemos contra-ataques ao adversário. Algumas chances foram em algum erro que a gente teve de saída, mas porque a gente propôs jogar como a gente sempre joga com a saída de bola – acrescentou o treinador atleticano.

Por fim, Cuca lamentou o pênalti perdido por Hulk.

– Criamos algumas oportunidades para fazer o gol, perdemos o pênalti, que é uma coisa que acontece, se é 20 cm pra cá, entra. E aí muda a história do jogo, porque aí o Palmeiras tinha que sair para o jogo e, quem sabe, aí seria um jogo mais aberto ainda – finalizou.

Leo Santos
3092 artigos
Leonardo Santos é jornalista esportivo com passagens por grandes jornais do Brasil como Lance e Grupo Globo. Escreve para o Apostagolos desde 2021.