O presidente francês Emmanuel Macron, durante sua visita oficial ao Brasil, encontrou-se com o jogador de futebol Dimitri Payet e aproveitou para expressar o carinho que a França ainda nutre por ele.
O último verão trouxe uma reviravolta significativa na trajetória de Payet como profissional: após oito anos defendendo as cores do Olympique de Marselha, o meia-atacante optou pelo Vasco Da Gama, iniciando uma nova etapa no futebol brasileiro. Coincidentemente, na semana passada, durante a estadia do mandatário francês no Brasil para um encontro com o presidente Lula, o futebol esteve em destaque na agenda.
Dimitri Payet foi um dos atletas presentes nesse momento especial e chegou até a acompanhar Macron durante parte de sua viagem, de São Paulo até Brasília. E foi nessa ocasião que o jogador recebeu uma mensagem sincera e pessoal de Macron.
“Quando você planeja retornar à França? Você faz falta em Marselha, sabia?”, indagou o presidente francês ao jogador.
A saída inesperada do Olympique de Marselha
A pergunta de Macron certamente trouxe um sorriso aos lábios de Payet, mas talvez tenha também despertado lembranças amargas de um passado recente. Recentemente, a deslumbrante trajetória de um consagrado meio-campo tem chamado atenção no mundo do futebol. Após ser alvo de elogios por Jorge Sampaoli, o jogador enfrentou momentos desafiadores com sua transferência, um evento marcante em sua carreira.
A emoção envolvida nessa mudança de clube foi intensa e profundamente pessoal para o atleta.
“Sinceramente, essa é uma ferida que nunca irá cicatrizar completamente. O término foi súbito e extremamente árduo para mim. Agora, é necessário seguir em frente. Quando cheguei ao Brasil, me senti abalado. Era um momento complicado. Na coletiva de imprensa que anunciou minha saída do OM, tudo havia acabado. Em minha mente, eu não conseguia enxergar um caminho para me reinventar”, revelou o jogador de 37 anos.
A jornada deste talentoso meio-campista mostra que, mesmo para estrelas do futebol, a estrada pode ser repleta de obstáculos emocionais, e que transições inesperadas exigem resiliência e adaptabilidade.