Leila Pereira, presidente do Palmeiras, concedeu entrevista ao jornal “O Globo” nesta semana e descartou as contratações dos atacantes Gabriel Jesus, do Arsenal, e Gabigol, do Flamengo. A mandatária alviverde trabalha com outros nomes para a próxima temporada.
Saiba como apostar em jogos de futebol
– Gabriel Jesus não vem. Nós entramos em contato com o Arsenal, e eles falaram: “Leila, não tem condição nenhuma. Não vamos negociar o atleta”. Encerrou o assunto. A nossa base são esses atletas que já estão conosco e são extremamente vencedores. Há algumas posições que Abel gostaria de reforçar, mas já vou te adiantar: esquece estrela. A grande estrela do Palmeiras é o elenco. Eu não acredito em ídolos. O que ganha campeonato é o conjunto. Sei que o torcedor não gosta disso, mas é a pura verdade. Você pode até gostar muito de um atleta porque ele se destacou em um campeonato, mas quem ganha é a equipe – disse Leila.
– Vou falar bem claramente: Gabigol também não vem. É um grande jogador, mas não vem para o Palmeiras. Só para não criar especulações – acrescentou.
O ano é de eleição no Palmeiras. Leila Pereira é a favorita para levar em pleito que será realizado em novembro. E ela tem como promessa deixar de patrocinar o clube para a próxima temporada.
– Todo mundo me fala desse bendito conflito de interesses (risos). Não sei onde existe conflito, quando só se põe dinheiro. Nunca fiz negócio com o Palmeiras. Pelo contrário, até beneficio o clube. A Crefisa e a FAM são patrocinadoras de todo o futebol.
– Para que houvesse mais investimento no feminino, autorizei a entrada de outra marca, sem reduzir o que eu pagava. Se é outro patrocinador, eu jamais conseguiria isso. Mas, em dezembro, o ciclo das minhas empresas como patrocinadora se encerra – acrescentou.
Por fim, Leila Pereira disse que planeja renovar o contrato do técnico Abel Ferreira.
– Abel tem contrato até dezembro de 2025. Se for reeleita, meu desejo é que fique até o fim de 2027. Mas não conversamos sobre isso, nem é o momento. Estamos focados em conquistar o título brasileiro. Se reeleita, conversamos. Se for possível, ótimo. Se não for, fazer o quê? Mas vou lutar. E, quando luto, eu consigo – finalizou.