Declaração de Carli Lloyd foi dada antes mesmo da eliminação para a Suécia na Copa do Mundo Feminina 2023.
A principal seleção feminina de futebol, os Estados Unidos, está eliminada da Copa do Mundo de 2023. Este fato aconteceu na manhã deste domingo (6), após o empate de 0 a 0 com a Suécia no tempo normal e na prorrogação.
A eliminação foi nas disputas de pênaltis. Sem dúvida alguma, este resultado é surpreendente. Não era esperado que as atuais campeãs mundiais e recordistas de títulos dessem adeus precocemente na Oceania. Foi a primeira vez na história que os EUA caíram antes das quartas de final.
Para a Carli Lloyd, jogadora norte-americana histórica, o seu país foi arrogante dentro de campo.
“Pensamos que podemos simplesmente entrar e vencer jogos. E esse não é mais o caso e as equipes veem isso. Elas veem a arrogância dos EUA, sabem que esse time não é mais imparável”, disse a atleta em entrevista dada para o canal Fox Sports. Esta declaração foi dada antes da disputa das oitavas de final, contra as suecas, na Austrália, no Melbourne Retangular Stadium.
Diante destes comentários fortes, o técnico da seleção Vlatko Andonovski não teve outra saída a não ser defender o seu elenco de jogadoras.
“Para alguém questionar os padrões e a mentalidade desta equipe, após tudo o que fazem, primeiro, não acho que seja a hora certa para isso e, segundo, não acho que seja a coisa certa também. A gente aceita que poderíamos ter saído se a bola batesse no travessão. Mas tem o fato de estarmos dentro, ok que tivemos sorte, mas estamos seguindo em frente. Então, agora faremos o possível para que essa mesma situação não aconteça”, comentou em entrevista coletiva antes do jogo com a Suécia.
Vale lembrar que os Estados Unidos poderiam ter sido eliminados ainda na fase de grupos. Na terceira e última rodada com Portugal, as portuguesas tiveram uma bola na trave, nos minutos finais do segundo tempo. Se o gol tivesse saído, as representantes do Tio Sam teriam caído fora.
Copa do Mundo Feminina 2023
A campanha americana na Oceania é considerada por torcedores e analistas esportivos como vexatória. Os Estados Unidos se classificaram para o mata-mata na segunda colocação do Grupo E. A campanha na primeira fase foi de uma vitória e dois empates. Foram quatro gols feitos e apenas um sofrido.
Na rodada de estreia, as americanas ganharam de 3 a 0 do Vietnã. Depois, diante da Holanda, na reedição da final de 2019, elas ficaram no empate de 1 a 1. Já na última jornada, os EUA não conseguiram sair do 0 a 0 diante de Portugal.
E agora?
As americanas já têm o próximo compromisso marcado. Elas vão fazer um amistoso com a África do Sul – que também estava na Oceania –. Este jogo será no dia 21 de setembro deste ano, no TQL Stadium, em Cincinnati, no estado de Ohio. Em seguida, dia 24, o confronto irá se repetir, só que desta vez na cidade de Chicago.