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Fluminense vence o Internacional com virada incrível e vai à final da Libertadores

John Kennedy foi um dos heróis do Fluminense
John Kennedy foi um dos heróis do Fluminense. Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense / Divulgação

O Fluminense vai disputar a final da Copa Libertadores pela segunda vez em sua história. O Tricolor venceu o Internacional, de virada, nesta quarta-feira, por 2 a 1, em Porto Alegre, e garantiu a vaga. E foi com muita emoção. O Flu perdia por 1 a 0 até os 36 minutos do segundo tempo. John Kennedy marcou e empatou o jogo.

Poucos minutos depois, Cano virou e colocou o Fluminense na decisão. O time comandado por Fernando Diniz agora espera o vencedor do duelo entre Palmeiras e Boca Juniors (ARG), que se enfrentam nesta quinta-feira no Allianz.

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Não foi uma grande atuação do Fluminense. Longe disso. O Internacional foi melhor. Teve muitas chances, mas não as aproveitou. O atacante Enner Valencia teve pelo menos três chances claríssimas de gol no segundo tempo. Em duas delas, mandou pra fora. Em outra, foi travado por Nino. E o futebol castiga. O velho ditado “quem não faz, leva” ainda vale muito. O Inter foi castigado, e de forma cruel.

O Internacional abriu o placar no primeiro tempo com Mercado. Poderia ter feito 2 a 0. Não fez. John Kennedy e Germán Cano não perdoaram. Cano, aliás, é o artilheiro da Libertadores com 12 gols.

– Foi uma vitória extremamente justa, da união, da coragem. Vitória da convivência. Um time que sabe viver junto. É um time de grandes campeões, de grandes homens. Não é um time de senior. É um time de grandes homens. O Inter tem um grande técnico, grande time, grande torcida. Na final, vamos ter 50% de chances como o nosso adversário. Como Boca Juniors ou Palmeiras. Claro que jogar no seu estádio ajuda, mas não determina. Mostramos isso no Beira-Rio. Vamos curtir, mas não muito porque domingo tem clássico – disse Fernando Diniz, lembrando do jogo entre Fluminense e Botafogo, domingo, pelo Brasileirão.

No Inter, decepção. A culpa caiu nos ombros de Enner Valencia, que foi muito criticado pela torcida nas redes sociais.

– Fechamos espaço para que não criassem e tentamos marcar. Depois cedemos a bola ao Fluminense, mas não corremos riscos. Tivemos pelo menos cinco chances claras para matar o jogo. Baixamos as linhas para sair com espaço e aproveitar a velocidade do Valencia. Ainda não acredito como perdemos este jogo e que não matamos o jogo – disse o técnico Eduardo Coudet.

A final da Libertadores está marcada para o dia 4 de novembro, no Maracanã.

Leo Santos
3092 artigos
Leonardo Santos é jornalista esportivo com passagens por grandes jornais do Brasil como Lance e Grupo Globo. Escreve para o Apostagolos desde 2021.