O Fluminense está perto de vender o atacante Luiz Henrique, a sua principal joia do momento, para o Bétis, da Espanha. A informação foi dada pelo canal do Youtube “Raiz Tricolor”. A proposta do clube espanhol gira em torno de 9 milhões de euros (cerca de R$ 50 milhões na cotação atual). Este valor pode subir para 13 milhões de euros (R$ 70 milhões aproximadamente) caso metas sejam atingidas pelo jogador. O Fluminense ainda ficaria com 15% dos direitos do atleta, que sairia no meio do ano.
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Caso alcance o valor total da negociação, a joia será a segunda maior venda da história do Tricolor, ficando atrás apenas de Gerson, vendido para a Roma por 17 milhões de euros em 2015 (R$ 64 milhões na época), com o Flu ficando com 70% do valor. Vale lembrar também que Kayky, vendido para o Manchester City por 10 milhões de euros fixos (R$ 55 milhões), ainda pode render 16 milhões de euros (R$ 88 milhões) aos cofres do clube caso cumpra todas as cláusulas estabelecidas em contrato.
Alguns clubes da Alemanha e da Holanda chegaram a sondar a situação de Luiz Henrique, mas a proposta do Bétis foi a única oficial que chegou ao Fluminense. Antes de subir para o profissional, em 2020, o jogador recebeu uma oferta na casa de 1,5 milhão de euros (quase R$ 8 milhões na cotação atual) de um grupo de empresários portugueses. Como todo atleta, ele tem o sonho de ir para a Europa, com preferência por Espanha e Portugal, por causa do idioma.
O Bétis, vale frisar, já enviou profissionais ao Rio de Janeiro para realizar os exames médicos no jogador. Em entrevista coletiva, o técnico Abel Braga indicou que está conformado em perder a joia.
– A razão de todo grande clube sobreviver é isso. Trabalhei no Inter e lancei o Pato no Mundial com 17 anos, contra o Barcelona. Não deu dois anos e ele saiu. Saiu o Sóbis, o Luiz Adriano… Saem em todos clubes, isso é a salvação que tem. Acho que ele vai encarar com seriedade, porque gosta de onde está, dos colegas e dos torcedores – disse Abelão.
No Twitter, muitos torcedores do Fluminense reclamaram da negociação e protestaram. Eles acham que o valor da venda é baixo diante do potencial do garoto de 21 anos.