O volante Gerson está de volta ao futebol brasileiro. Ele foi apresentado pelo Flamengo nesta quinta-feira, no Ninho do Urubu. E fez questão de dizer que não vê como um retrocesso na carreira o retorno ao Brasil. Ele estava no Olympique de Marselha (FRA) e chegou a receber propostas de outros clubes da Europa, mas preferiu retornar ao Rubro-Negro, onde foi muito feliz de 2019 a 2021.
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– Nós, brasileiros, erramos muito nesse sentido, porque nós temos sempre os melhores jogadores e ajudamos muito os europeus indo para lá. Nós criticamos o nosso futebol, e podíamos fazer aqui um futebol de elite. E sempre se fala que voltar para o Brasil é um tiro no pé, isso dá força para eles falarem mal do nosso futebol – disse.
– Nosso futebol tinha que ser uma elite pelos jogadores que nós temos. Olha o nosso campeonato, quantos clubes tem, como os jogos são difíceis. Nós acabamos batendo no nosso esporte, nos nossos jogadores e nos nossos campeonatos. Eu acho que a gente tinha que dar mais moral para o nosso país, que cresceríamos ainda mais – acrescentou.
Sobre a passagem no Olympique, ele disse:
– Falaram em frustração… É uma coisa que eu acho que não teve. Fizemos grandes coisas lá. Em número de participações foi meu melhor momento na carreira, nos classificamos para a Champions League. Eu não vejo frustração nenhuma, fui bem, mas infelizmente eu não tive um bom convívio com o treinador que chegou. Eu optei por seguir minha vida de outra forma.
Gerson assinou um contrato com o Flamengo de cinco temporadas. A negociação girou em torno de 15 milhões de euros. É o primeiro reforço do Mais Querido para a temporada 2023.
Nesta sexta-feira, os dirigentes do Flamengo vão a Buenos Aires. Os dois objetivos são o goleiro Agustín Rossi, do Boca Juniors, e o meia Juan Quintero, ex-River Plate.