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Campeão em 98, Bixente Lizarazu destaca França e Brasil como favoritos na Copa 2022

Bixente Lizarazu
Bixente Lizarazu acha que os times da França e Brasil têm mais chances de ganhar a Copa do Catar. Foto: IMAGO / Philippe Ruiz

Campeão da Copa do Mundo em 1998, o ex-jogador francês Bixente Lizarazu enxerga a França e o Brasil como as seleções favoritas para o título da Copa do Catar. O craque, que agora é comentarista esportivo, destacou não apenas esses times, mas outras equipes que podem almejar a taça da competição. A entrevista exclusiva foi para o site Wettbasis.

Além disso, o ex-jogador comentou quais as suas expectativas para o desempenho da França, assim como a maior falha do time, que é no meio-campo. Por fim, Bixente Lizarazu também explicou sua avaliação da seleção alemã.

Confira os destaques da entrevista de Bixente Lizarazu

Veja os detalhes da entrevista do campeão da Copa do Mundo de 1998. O bate papo foi realizado pouco antes do ex-jogador ir para a Copa do Catar, em que atuará como comentarista na rádio e TV, além de colunista de jornal.

Nota: A entrevista com Bixente Lizarazu foi feita antes da divulgação da notícia da lesão de Karim Benzema antes da estreia na Copa do Mundo! Portanto, o ex-jogador não levou esse fato em consideração em suas declarações.

Quem você acha que são os favoritos?

– Vejo Brasil e França muito à frente. Depois disso, veja uma série de seleções que também podem almejar o título: Argentina, Espanha, Portugal, Bélgica, Inglaterra e Alemanha.

Você está feliz com os 25 convocados pelo técnico Didier Deschamps para a Seleção Francesa?

– No geral, temos um elenco equilibrado e Deschamps ainda aposta fortemente nos campeões mundiais de 2018, além de Karim Benzema (ver nota acima) na frente e o novo meio-campo de Aurélien Tchouaméni, Adrien Rabiot e Youssouf Fofana. Isso tudo depois depois de Paul Pogba e N ‘Golo Kanté ficarem de fora da Copa do Mundo devido às lesões.

O meio-campo muito jovem da França é uma grande fraqueza?

– Sim, na verdade pode-se dizer isso porque Tchouaméni, Fofana e Rabiot são menos robustos e experientes do que Pogba, Kanté e Matuidi. No entanto, todos esses jogadores jogam em times europeus de ponta. Esta Copa do Mundo é uma oportunidade fantástica para crescer. A grande questão é: será que este meio-campo conseguirá corresponder às expectativas? Não há garantias nisso.

Você está otimista de que a França defenderá seu título da Copa do Mundo?

– Tudo vai depender do nosso meio-campo. Essa será a chave. Não estou muito preocupado com a nossa defesa e, ofensivamente, temos jogadores fantásticos. A dúvida é se o técnico jogará com dois ou três jogadores no meio-campo e se conseguirá corresponder às expectativas em uma Copa do Mundo. Na verdade, você precisa de muita experiência, o que a equipe não tem necessariamente. Muitas outras seleções também têm seus problemas, mas o meio-campo é o maior problema da França.

O que você espera da Seleção da Alemanha?

– Para ser honesto, é difícil para mim fazer uma previsão sobre os alemães porque não tenho visto muitos jogos ultimamente. Mas, o time comandado pelo técnico Hansi Flick voltou a ter mais vigor e confiança. O grupo tem muito potencial.

A Copa do Mundo vai nos mostrar onde realmente está o nível da seleção alemã um ano e meio antes do Campeonato Europeu em casa e se eles estão mais adiantados do que na Copa do Mundo de 2018, quando a Alemanha teve que voltar para casa após três jogos.

É claro que os alemães estarão particularmente motivados e devem ser levados muito a sério. (O técnico) Flick traz uma lufada de ar fresco para a seleção alemã. Ele joga um futebol atraente e rápido, com muita pressão e contrapressão.

Com este grande bloco do Bayern formado por Neuer, Kimmich, Goretzka, Müller, Sané, Musiala e Gnabry, os alemães também têm pontos muito interessantes e presumo que vão se sair bem.

Marcela Medeiros
170 artigos
Marcela Medeiros é jornalista da área de economia há 10 anos. Trabalhou em grandes veículos de comunicação no Rio de Janeiro, como os jornais Extra, O Globo e a TV Globo. Escreve para o Apostagolos desde 2021 com um olhar crítico sobre as casas de apostas e a legislação das apostas no Brasil.