Vitória Fluminense! O Tricolor venceu o Al-Ahly, do Egito, por 2 a 0, nesta segunda-feira, na Arábia Saudita, e garantiu a classificação para a final do Mundial de Clubes. Os gols do Flu foram marcados por Arias, de pênalti, e John Kennedy. Na final, sexta-feira, o Fluminense vai enfrentar o vencedor do duelo entre Manchester City (ING) e Urawa Reds (JAP). As equipes se enfrentam nesta terça-feira.
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Não foi um jogo fácil para o Fluminense. Longe disso. No primeiro tempo, o Tricolor teve duas boas chances com Arias. Nas duas vezes, o colombiano acertou a trave. O Al-Ahly criou mais e obrigou o goleiro Fábio a trabalhar. Ele fez uma defesa de cinema e evitou o gol da equipe egípcia. Em outro lance de perigo, Samuel Xavier salvou o Flu. Felipe Melo também salvou.
No segundo tempo, o Fluminense voltou melhor e dominou as ações diante de um Al-Ahly desgastado fisicamente. Marcelo recebeu ótimo lançamento de Ganso, deu uma caneta no adversário e foi derrubado. Pênalti. Arias foi para a cobrança e abriu o placar para o Tricolor. John Kennedy, que entrara no segundo tempo, fechou o placar com um bonito gol. O Al-Ahly assustou nos contra-ataques, mas Fábio, em tarde inspirada, garantiu o Fluminense.
– A gente começou a partida mais nervoso, por ser a estreia do Fluminense no Mundial. A gente conversou no vestiário, já tinha passado um pouco do nervosismo, e voltamos com mais controle para o segundo tempo. Depois que fizemos o gol, tivemos mais espaço, fizemos o segundo gol e poderíamos ter feito mais. A gente tem uma característica muito forte, de não desistir – analisou Fernando Diniz, técnico do Fluminense.
Em seguida, Diniz fez muitos elogios a John Kennedy:
– John Kennedy é um jogador certamente com muito potencial, de ser brilhante. Brilhante mesmo, de jogar em Seleção Brasileira, de decidir Libertadores, de decidir Copa do Mundo. Potencial ele tem, a gente não sabe se vai acontecer, temos que ver. É um cara predestinado. Sabe fazer gol e, além disso, tem uma atração entre ele e o gol. Se percebe com poucos toques que há uma diferença. Ele virou um cara muito mais profissional, está muito mais treinado. É um cara que decide jogos. É um jogador especial. Eu espero que ele consiga crescer cada vez para dar conta do potencial que ele tem.